sábado, 31 de outubro de 2015

Como lidar com os incômodos dos dentes do bebê

andreia vieira

Como lidar com os incômodos dos dentes do bebê  

Bebê com dentinho nascendo morde a mão

Quais são os sintomas ligados ao nascimento dos primeiros dentes?

Na realidade, os especialistas não chegaram a uma conclusão sobre se o nascimento dos dentes por si só provoque sintomas, como diarreia, febre ou mau humor. Muitos profissionais acreditam que essas manifestações não tenham relação com a dentição  e que simplesmente coincidam com ela. 

Ainda assim, muitos pais contam que seus bebês ficam muito irritados e até doentes quando os dentinhos estão despontando. Nem todas as crianças, no entanto, sofrem da mesma forma nesta fase. 

Os sintomas mais comuns relacionados à erupção dos dentes são: 

  • Baba (que pode depois provocar uma irritação na pele ao redor da boca)
  • Inchaço e sensibilidade na gengiva
  • Irritabilidade e mau humor
  • Tentativa de morder tudo o que está pela frente
  • Falta de apetite
  • Problemas para dormir

Apesar de alterações no cocô, nariz escorrendo e febre serem também sintomas apontados por diversas famílias quando um novo dente está surgindo, a maioria dos especialistas não acha que a dentição é a culpada por eles e que outros sinais de alguma doença é que devem ser procurados. 

O pediatra T.Berry Brazelton diz, no entanto, que o estresse associado à erupção dos dentes pode baixar a imunidade e deixar os bebês mais vulneráveis a infecções. 

Na dúvida, se você achar que seu filho não está bem, tire a temperatura dele para verificar se está com febre  e procure o médico para examiná-lo. Muitas vezes, infecçoes no ouvido  podem incomodar demais uma criança sem os pais perceberem de onde vem o problema. É preciso tomar cuidado para não atribuir um mal-estar ao nascimento dos dentes e deixar de tratar uma infecção que precise de outras medidas. 

Existem ainda situações raras em que os dentes apresentam dificuldade de romper, causando grande inchaço e vermelhidão na gengiva. Com aparência de "bolas vermelhas", os chamados cistos de erupção provocam desconforto para a criança, como irritabilidade, dor na gengiva e relutância para se alimentar. 

O que fazer para amenizar o desconforto dos dentes?

Um mordedor daqueles que podem ser armazenados por alguns minutos na geladeira geralmente alivia o incômodo na gengiva. Se o bebê já estiver se  alimentando-se com comidas normais , alimentos mais frios como um purê de maçã, um pudim de leite ou um iogurte de frutas podem ajudar também. 

Um método simples que não envolve alimentos é passar um dedo bem limpinho pela gengiva inchada do seu filho. Faça uma massagem firme até ouvir um barulhinho da fricção, que será, além de tudo, uma ótima distração. O alívio é temporário, mas o bebê ficará agradecido e, acima de tudo, confortado pelo seu toque. 

Se nada disso ajudar, alguns médicos costumam receitar analgésicos. Mas consulte sempre o seu pediatra antes de dar qualquer medicação ao bebê, porque a prescrição depende do peso e da idade do seu filho. 

Nunca dê nenhum remédio com aspirina na fórmula, já que seu uso está associado a uma doença que pode ser fatal, a Síndrome de Reye, além de poder desencadear processos alérgicos e hemorrágicos. 

Posso passar aquelas pomadas para aliviar a dor?

Pomadas tópicas para as gengivas devem ser receitadas pelo médico, porque elas podem causar reações alérgicas. Produtos que contêm benzocaína requerem ainda mais cuidado. É raro, mas podem provocar uma grave condição em que a quantidade de oxigênio no sangue cai para níveis perigosamente baixos. Nos Estados Unidos, por exemplo, é proibido vender produtos à base de benzocaína sem receita médica para crianças de menos de 2 anos. 

Outra complicação das pomadas é que não ficam exatamente no lugar em que são aplicadas. Mesmo se espalhadas diretamente na gengiva do bebê, ele pode acabar engolindo parte do creme ou gel junto da saliva, provocando um amortecimento na garganta, que pode causar sensação ruim, engasgo, dificuldade de engolir, aspiração de alimentos para as vias respiratórias e até problemas para respirar. 


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Tem problema dar bronca no bebê para ensinar o certo e o errado?

andreia vieira

Tem problema dar bronca no bebê para ensinar o certo e o errado?





Neste momento, seu trabalho "educativo" consiste em manter seu bebê seguro, acolhido e estimulado, já que disciplina de verdade -- daquele tipo que ensina lições e muda comportamentos -- só poderá ser aplicada mais no futuro. A realidade é que um bebê que engatinha  pode até já ser grandinho para aprontar, mas não é de jeito nenhum maduro para diferenciar o certo do errado. 

Isso não quer dizer que você não possa começar desde já a orientá-lo, praticando aquelas técnicas que farão parte da vida de vocês dois por anos a fio. Quando ele puxar o fio do aparelho de TV ou tentar lamber seu sapato, olhe firme para ele e diga "Não faça isso", redirecionando-o rapidamente para outra atividade, mais segura. Como a atenção das crianças desta idade é muito curta, logo logo ele vai esquecer o que estava fazendo antes. 

Não importa o que o bebê fizer, bater nele ou gritar nunca serão respostas apropriadas. Esse tipo de disciplina só servirá para assustá-lo e pode até machucá-lo de verdade. Chacoalhar um bebê pode causar danos cerebrais permanentes e até a morte. Se o nervoso que você passar for além da conta, coloque a criança em um lugar seguro, como o berço, por exemplo, e se permita dar um tempo longe dela para acalmar. 

Para evitar esse tipo de problema, o melhor mesmo é que sua casa seja um ambiente seguro para crianças. (Leia mais em nossos artigos sobre segurança na cozinha  e como deixar a casa segura  para crianças que engatinham.) Se você não quer que seu filho mexa naquilo, tire do alcance dele. 

Verifique também se as tomadas estão cobertas com protetores, tire objetos perigosos do meio do caminho, veja se móveis pesados não podem cair se forem puxados e se a fiação elétrica está devidamente protegida. Assim você economiza muitos "nãos"e, em vez de só ficar dando broncas, vai poder desfrutar mais da companhia do seu filho e se maravilhar com a fascinação dele pelo mundo ao redor. 

Fonte Baby center

domingo, 27 de setembro de 2015

20 motivos para ser mãe aos 40

andreia vieira



20 motivos para ser mãe aos 40


A vantagem da mãe madura é ter senso de humor para abraçar as mudanças da vida. Confira na lista de 20 motivos para ser mãe aos 40.
1. Você já é uma pessoa mais vivida e, portanto, mais preparada para assumir a tarefa maravilhosa e gigantesca que é criar outro ser humano.
2. Ou, pelo menos, você é uma pessoa vivida o bastante para saber que nunca se está pronto para uma tarefa tão gigantesca, mas a gente tem de encarar assim mesmo.
3. Mesmo sendo vivida, você ainda é muito jovem, tem muito o que viver e aprender. Afinal, os 40 anos hoje são os novos 30.
4. Aliás, aprender coisas novas nos faz sentir mais jovens. Então, prepare-se para um verdadeiro tratamento rejuvenescedor. A cada dia, o bebê vai lhe ensinar algo novo, porque ele é sempre imprevisível!
5. Ser mãe aos 40 é bom porque você já conquistou estabilidade financeira.
6. Ou talvez você ainda não tenha conquistado a estabilidade financeira, mas ao menos ultrapassou a fase de achar normal gastar mais que o valor do seu salário em sapatos novos. 7. A esta altura da vida, você já está terminando de pagar o financiamento do apartamento ou do carro, o que significa que vai sobrar grana para o financiamento do berço, do trocador, da banheirinha, do carrinho de bebê, do enxoval…
8. Todas as suas amigas já tiveram filhos e podem dar ótimas dicas e conselhos.
9. Todas as suas amigas já tiveram filhos e podem emprestar roupas de grávida.
10. Todas as suas amigas já tiveram filhos e podem emprestar roupinhas de bebê usadas. Aliás, nem tão usada a roupinha é, pois os bebês não fazem grande coisas para desgastá-las, além de vomitar nelas, é claro.
11.Seu relacionamento com seu marido está mais maduro, mais estável.
12. Vocês já estarão treinados para ficar sem sexo por um  tempo, pois nas primeiras semanas de vida do bebê, mal sobra energia para escovar os dentes.
13. Você não tem mais tantas ilusões aos 40. Sabe que a lei da gravidade é imutável e seus peitos vão cair independente de amamentar ou não. Então, para que se preocupar?
14. Sei que há muita coroa enxuta, com o corpo sarado nas academias, que pode muito bem encarar uma mini saia. Mas, convenhamos, 40 anos não é mais idade para vestir essa peça (perguntem à Glória Kalil. Eu, que tive a sorte de estar na palestra dela em BH, perguntei). Então, se a mini saia não te pertence mais, qual o problema em se ganhar mais 3.200 furinhos de celulite nas coxas depois de engordar os tantos quilos da gravidez? Relaxe!
15. Você viajou, dançou em boates até de madrugada, misturou cerveja com caipivodka (quem nunca?), pulou de bungee jump, visitou clubes de swing, enfim, já curtiu a vida adoidado. Assim, será mais fácil se conformar com seu novo programa de sábado: pizzaria para famílias com playground, você dando umas garfadas na pizza fria no meio daquela barulheira de crianças gritando e parando a cada 20 segundos para acudir seu filho que está caindo do escorregador. 16. Depois dos 40, suas prioridades mudam, tornando-a mais apta à vida materna. Por exemplo, ninguém podia tocar na sua coleção de 67 corujas de porcelana. Hoje, sobraram três corujinhas, duas delas coladas com super bonder e tudo bem.
17. Outra prioridade que caiu por terra: era terminantemente proibido comer no sofá novo da sala de estar. Hoje, sofás, almofadas, cadeiras ou cortinas têm manchas de cores variadas, dependendo do que seu bebê estava comendo, e tudo bem.
18. Até os 40 anos, você dormiu 14.600 noites. Para que mais? Você já tem horas de sono o suficiente para nunca mais precisar dormir direito pelo resto da sua vida, que é exatamente o que acontece depois de se tornar mãe.
19. Os cabelos grisalhos e as primeiras ruguinhas começam a aparecer aos 40. Entretanto, ao se tornar mãe, será justo como uma quarentona que você irá conhecer alguém que irá achá-la a mulher mais linda do mundo para sempre.
20. Agora, o melhor motivo de todos para ser mãe aos 40: sua vida irá começar toda de novo. Tudo o que já havia se tornado cansativo, rotineiro e sem emoção, irá renascer pelos olhos do seu filho. O Natal volta a ser mágico, o Carnaval volta a ser novidade e os bichos voltam a ser seus grande amigos. Encontrar uma joaninha andando na mão é novamente uma promessa de sorte, São Jorge matando um dragão retorna a habitar a lua e as bruxas dão medo outra vez. A cada pedacinho do mundo que você apresenta a seu filho, você também o conhece de novo como se fosse a primeira vez. Nesses momentos, eu fecho meus olhos e rezo em silêncio: “Obrigada, meu Deus, por me deixar nascer de novo”.
 

sábado, 19 de setembro de 2015

Bebê com 4 meses

andreia vieira


Bebê com 4 meses


O bebê com 4 meses sorri, balbucia e passa a ficar mais interessado em pessoas do que por objetos, como era até então. O bebê com 4 meses já demonstra preferência por algum tipo de brinquedo e ri quando estimulado.

Peso do bebê com 4 meses

O peso do bebê com 4 meses é de:
  • Meninos: 6.350g - 62 cm de comprimento - 41,5 cm perímetro cefálico
  • Meninas: 6.100g - 61 com de comprimento - 40 cm perímetro cefálico
Em geral, os bebês nesta fase do desenvolvimento têm um padrão de aumento de peso de 600 g por mês.

Sono do bebê com 4 meses

O sono do bebê com 4 meses durante a noite começa a ficar mais regular e ele dorme mais horas sem interrupções, podendo fazer um intervalo de até 9 horas.
O padrão de sono é muito individual e alguns bebês dormem muito, enquanto outros dormem pouco e preferem dormir no colo ou acompanhados.
Em geral, o período em que o bebê está mais desperto é entre as 15h e as 19h, horário ideal para as visitas.

Desenvolvimento do bebê com 4 meses

O bebê com 4 meses brinca com os dedos, consegue segurar objetos pequenos, vira a cabeça em qualquer direção e, quando deitado de barriga para baixo, ele se levanta, se apoiando nos cotovelos.
Quando está de barriga para cima o bebê gosta de olhar suas mãos e pés, consegue ficar sentado por alguns segundos, quando apoiado e segue objetos com os olhos, virando a cabeça.
Eles adoram ficar no colo e tudo para eles é brincadeira, gostam muito também de ficar sem roupa, passear de carrinho, segurar um chocalho e fazer barulhos.
Normalmente, o bebê com 4 meses tem a tendência de ser mais tranquilo com a mãe e mais agitado e brincalhão com o pai e com esta idade já verbaliza alguns sons semelhantes a gargarejos e consegue emitir diferentes sons balbuciando vogais.

Alimentação do bebê com 4 meses

A alimentação do bebê com 4 meses deve ser feita exclusivamente com leite materno, sempre que possível. Os diferentes tipos de leite em pó também são alternativa para a alimentação,  aqui também se pode introduzir fruta cozida/crua triturada, ou papas sem glúten(para  serem preparadas com leite do bebê ou para preparar com água) somente aos 6 meses, a alimentação mais  diversificada deve começar a ser introduzida, de forma a respeitar a maturidade gastrointestinal do bebê

por Beatriz Beltrame -Pediatra

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

7 benefícios de ser mãe depois dos 35

andreia vieira


7 benefícios de ser mãe depois dos 35


1. MAIS PACIÊNCIA


“Mamães mais velhas tendem a investir mais na educação dos filhos e ainda têm mais experiência e sabedoria para compartilhar com eles”, conta o ginecologista Marcello Valle, especializado em Reprodução Humana, da clínica Origem, no Rio de Janeiro. Além disso, terão mais oportunidades para levar os filhos na escola, participar de reuniões escolares e “ainda costumam ter mais paciência com as crianças”, avalia a psicóloga e psicoterapeuta, Cynthia Schincaglia, do Rio de Janeiro.

2. MAIS MATURIDADE

Os benefícios não são uma exclusividade das mamães, não. Com o passar do tempo, os papais também tendem a ter uma melhor situação financeira. Isso se reflete na segurança que ele vai oferecer ao bebê. “O homem mais velho conta com uma estabilidade bastante importante para a chegada do filho – o que melhora a relação do casal e a revigora”, diz Soraya Deminicis, psicóloga e sexóloga, de São Paulo

3. MAIOR DISPONIBILIDADe PARA A CRIANÇA

Quanto mais velhos forem os pais, mais presentes estarão na vida dos filhos, pois já deram conta de suas prioridades e podem planejar melhor o futuro da criança. “Com mais de 35 anos, o casal está maduro e tem uma relação equilibrada – o que é ótimo para a educação das crianças”, explica Cynthia. “Sem contar a disponibilidade de tempo: aos 20 anos, parece que o mundo está correndo lá fora. Essa sensação não aflige as mulheres mais maduras com tanta intensidade”, acrescenta a ginecologista e obstetra Maria Cecília Erthal, diretora médica do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, no Rio de Janeiro.

4. RISCO DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO DIMINUI

A maior incidência de depressão pós-parto ocorre nas mães que têm entre 15 e 24 anos. “Com mais de 35 anos, a gestação tende a ser planejada, o que diminui a chance de depressão pós-parto”, explica Marcello.

5. GRAVIDEZ TRANQUILA

Alterações hormonais em gestantes fazem com que as emoções oscilem bastante. Porém, em mulheres mais velhas, a proporção que esses sentimentos tomam é menor graças à maior experiência de vida. “A oscilação de emoções sempre ocorre na gravidez, tanto nas mães mais jovens como nas mais velhas, mas o que muda é a maneira de lidar com elas”, explica Soraya.

6. SAÚDE EM DIA

Quando a mulher tem mais de 35 anos, o risco de desenvolver diabetes, hipertensão arterial na gestação e ter um parto prematuro são maiores. Graças a isso, gestantes mais maduras costumam fazer um acompanhamento mais rigoroso nessa fase e tomam mais cuidados com a saúde do que as mamães mais novinhas.

7. MELHOR RELAÇÃO COM O CORPO

Segundo Soraya, essas mulheres mais experientes também lidam melhor com as mudanças que ocorrem no corpo – o que faz bem até para a sexualidade delas. “A relação da mulher com o seu corpo se torna mais consciente, impedindo que as alterações causem impacto na vida sexual e na interação com o parceiro”, finaliza a psicóloga e sexóloga.




terça-feira, 11 de agosto de 2015

O bebê não é de vidro

andreia vieira

O bebê não é de vidro: saiba como cuidar do recém-nascido sem exagerar

Nos primeiros meses de vida, é preciso ter cuidados, mas o bom senso deve prevalecer


É melhor pedir para que as visitas não venham no primeiro mês do bebê?

Não é proibido receber visitas nos primeiros 30 dias de vida da criança. A chegada de um bebê traz alegria para toda a família e é natural que os parentes queiram conhecê-lo. O que se recomenda é evitar muitas pessoas de uma única vez e que as visitas sejam demoradas. O tempo ideal de permanência é de, no máximo, 45 minutos. Assim torna-se possível respeitar o período de descanso da mãe –que ainda está se adaptando ao novo ritmo de sono– e do bebê. Além disso, é preciso combinar o melhor horário de modo a não atrapalhar as mamadas.

As visitas podem pegar o bebê no colo?

Essa não é a situação ideal, já que o recém-nascido precisa de sossego e de interação com o pai e a mãe, não com desconhecidos. Mas, como muitas vezes é impossível evitar, peça aos visitantes que lavem bem as mãos com água e sabão antes. E não permita que peguem a criança se estiverem com qualquer doença infecciosa, ainda que seja aparentemente um simples resfriado. E não é preciso usar álcool em gel para desinfetar as mãos. Basta lavar bem com água e sabão.

É preciso esterilizar mamadeiras e chupetas?

Pelo menos nos primeiros seis meses de vida, o ideal é que a criança receba apenas leite materno. Caso precise usar a mamadeira, ela deve ser esterilizadas antes de cada uso. Para isso, leve os utensílios ao fogo em uma panela com água até que levante fervura (consulte o modo de higienização na embalagem da mamadeira). Se preferir, é possível usar esterilizadores, que permitem controlar o tempo de exposição ao calor e evitar de danificar o produto. No caso da chupeta, basta esterilizar uma vez por dia (isso se ela não cair no chão, por exemplo).

O bebê não deve sair de casa no primeiro mês?

Pode sair de casa, só não deve frequentar lugares com aglomeração de pessoas, como festas infantis, supermercados e shoppings. Desde que o tempo esteja bom, os passeios ao ar livre estão liberados também. O sistema imunológico da criança é frágil e por isso é bom evitar expô-la a vírus e a bactérias que circulam no ar.

Atenção, ter tomado as primeiras doses das vacinas não garante que a criança esteja completamente imunizada. O bebê só completa o chamado primeiro esquema de vacinação por volta de seis meses, por isso o que vale é o bom senso ao escolher os primeiros passeios.

É preciso visitar o pediatra periodicamente nos primeiros meses?

Sim, isso é imprescindível para que o crescimento e o desenvolvimento do bebê sejam acompanhados de forma bem orientada. Segundo a SBP, o bebê deve fazer a primeira consulta com o pediatra ainda na primeira semana de vida. Estando tudo bem, a criança retorna quando estiver prestes a completar o primeiro mês. No primeiro semestre de vida do bebê, as visitas devem ser mensais. A partir do segundo semestre, podem acontecer de dois em dois meses.

A casa deve ficar na penumbra e em silêncio?

Não, a casa deve manter seu ritmo e rotina. Assim o bebê vai, aos poucos, reconhecer o ambiente e diferenciar o dia da noite. É claro que é melhor evitar muito barulho, para não assustar a criança nem deixá-la agitada demais.

É proibido usar lencinhos umedecidos nos primeiros meses de vida?

Os lenços umedecidos devem ser evitados no dia a dia. O melhor é limpar a região genital da criança com algodão embebido em água morna no momento da troca da fralda, pois algumas crianças apresentam reações alérgicas às substâncias químicas contidas nesse tipo de produto. No entanto, o lencinho umedecido pode ser utilizado em casos especiais, como em um passeio ou em lugares em que a mãe não tenha possibilidade de realizar a limpeza da maneira recomendada.

Se o casal tiver um animal, é melhor deixá-lo na casa de alguém até o bebê crescer?

Não há necessidade de retirar o animal da casa, mas é conveniente não deixar que ele tenha acesso ao quarto da criança. É também aconselhável evitar o contato direto do bebê com o bicho, pelo menos nos seis primeiros meses de vida. Mas como não há um consenso da comunidade científica sobre o assunto –porque há crianças com problemas de alergia e diferentes tipos de bichos– é bom que os pais tomem orientações com o pediatra do filho e observe se ele apresenta algum sintoma.

O recém-nascido não deve ter contato com outras crianças?

O recém-nascido pode e deve ter contato com as crianças da família. Mas, se possível, é melhor evitar receber muitas visitas de crianças pequenas, que sempre querem tocar o bebê e pegá-lo no colo.
Devido à imaturidade do sistema imunológico, e pelo fato de ainda não ter recebido todas as vacinas contra as doenças da infância, o ideal é que crianças não frequentem escolas ou creches nos primeiros meses de vida. Mais uma vez, não há consenso entre os especialistas, mas, em linhas gerais, os pediatras costumam sugerir esperar até o segundo ano da criança, quando seu sistema imunológico estará fortalecido.
Mas os pais que precisam deixar seus filhos nesses locais mais precocemente não precisam se culpar. Nem sempre o ideal é o possível, e isso deve ser levado em consideração. Nesses casos, uma conversa com o pediatra do bebê pode ajudar. O especialista pode informar sobre quais são as doenças mais comuns em crianças que frequentam berçários e escolas e suas formas de prevenção. O médico do bebê ainda pode dar dicas para os pais escolherem melhor a instituição que irá cuidar de seus filhos, auxiliando-os a observar aspectos de higiene do lugar, se exige caderneta de vacinação em dia e como a instituição controla o acesso de crianças doentes.

O bebê pode dormir sozinho no quarto?

Sim, pode e deve. Muitos pais têm dúvidas sobre a melhor posição para o bebê dormir. A recomendação do Ministério da Saúde e da SBP, entre outras instituições, diz que o bebê deve dormir de barriga para cima, pois pesquisas mostram que essa posição reduz em até 70% o risco de morte súbita, uma das principais causas de óbitos de crianças com até um ano.

A moleira do bebê não deve ser tocada?

Não existe apenas uma moleira ou fontanela (seu nome científico) na cabeça do bebê. Mas a que está localizada no alto da cabeça, chamada de fontanela anterior, é a mais conhecida e temida pelos pais. Realmente, trata-se de uma região um pouco mais sensível, uma vez que nela os ossos do crânio não se encontram totalmente unidos. Mas isso não significa que não possa ser tocada. A mãe pode passar a mão tranquilamente na hora do banho, fazer carícias, pentear. E não se impressione ao ver a região pulsar, o que é resultado da pressão arterial no cérebro. Isso é normal, especialmente quando a criança chora. Até por volta do 15º mês de vida, ela deve estar fechada.
*Com colaboração de Adriana Nogueira

terça-feira, 28 de julho de 2015

Avós maternos são mais próximos dos netos

andreia vieira
Avós maternos são mais próximos dos netos, diz estudo


Um estudo realizado por cientistas britânicos e holandeses sugere que os netos têm uma relação mais próxima com os avós do lado materno.
Realizado por pesquisadores das universidades da Antuérpia, na Bélgica, e Newcastle, na Grã-Bretanha, o estudo entrevistou mais de 800 avós na Holanda para avaliar a freqüência com que viam os netos e estabelecer a quantidade de interação social das crianças com o restante da família.
Entre os avós maternos, mais de 25% dos entrevistados afirmaram que viam seus netos várias vezes por semana. Este número cai para 15% no caso dos avós paternos.
O estudo, publicado na revista científica Journal of Evolutionary Psychology, analisou ainda o "investimento" dos avós nos seus netos ao avaliar os esforços feitos pelos avós para viajarem distâncias apenas para verem as crianças.
Os pesquisadores entrevistaram avós que moravam a 30 quilômetros de distância dos netos. Os resultados apontam que 30% das avós e 25% dos avôs maternos que moram longe dos netos tinham contato diariamente ou pelo menos várias vezes na semana com as crianças. Novamente, apenas 15% dos avós paternos afirmaram que viam os netos com esta freqüência.
Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que os avós maternos estão mais dispostos a manter um contato freqüente com os netos, apesar da distância.
Para Thomas Pollet, que liderou o estudo, conta que "mesmo nas famílias em que houve divórcio, encontramos as mesmas diferenças - avós maternas faziam um esforço maior".
"Acreditamos que há mecanismos psicológicos envolvidos no processo, já que, historicamente, as mulheres são ligadas aos filhos pela maternidade, enquanto os pais nunca podem ter certeza absoluta de que são os pais biológicos da criança", afirma.
De acordo com o estudo, o próximo passo da pesquisa será analisar se a proximidade entre avós maternos é mantida mesmo quando os netos saem da idade infantil.



segunda-feira, 20 de julho de 2015

O SEU BEBÉ TEM 11 MESES

andreia vieira

O SEU BEBÉ TEM 11 MESES


O bebé vai aperfeiçoar a capacidade de ficar sozinho em pé.

Como se ficar de pé sozinho — por muito pouco tempo que seja — não fosse já suficientemente impressionante, o bebé é (ou será em breve) capaz de aperfeiçoar esta habilidade. A partir da posição de pé, agachar-se-á para apanhar objectos ou brincar com brinquedos. Isso é que é equilíbrio!
Para si, é também um alerta no sentido de, quando adapta a casa ao bebé, se certificar que estão fechados todos os armários que contêm objetos perigosos ou que posiciona os objetos em locais mais altos e mais seguros.
Pense em manter um ou dois armários ao alcance do bebé e enchê-los com objetos seguros, como por exemplo brinquedos, recipientes para alimentos em plástico, babetes e livros. Uma gaveta baixa da cozinha ou um armário da sala servirão perfeitamente.
Ao saber que tem acesso a esse local, poderá satisfazer a curiosidade e praticar o retirar e voltar a colocar os objetos no lugar. Um cesto de brinquedos também possibilita esse tipo de prática.
À medida que o bebé gatinhar ou caminhar pela casa, começará a encontrar tampas de copos e rocas em todo o tipo de sítios. Também será uma boa ajuda ter à mão um recipiente central para arrumar os brinquedos.
É mesmo verdade!
Segundo o Instituto de Medicina dos EUA, um ano após o parto, o peso das mães é em média entre 1 kg e 1,5 kg superior ao peso antes da gravidez.
Atividade da semana
Para o bebé, será uma experiência fantástica juntar comida que pode comer à mão e desenhar uma cara feliz.

sábado, 13 de junho de 2015

Por dentro do que acontece no primeiro mês de vida do seu bebê

andreia vieira

Por dentro do que acontece no primeiro mês de vida do seu bebê

Entender cada etapa é fundamental para não se preocupar sem necessidade

Dr. Jorge Ismael Huberman PEDIATRA - CRM 34486/SP


Quando o bebê nasce, seu peso inicial inclui o excesso de fluido corporal que ele perderá durante os primeiros dias de vida. Essa perda corresponde, em geral, a cerca de um décimo do seu peso durante os primeiros cinco dias de vida e será recuperada entre o quinto e o décimo dia a partir de seu nascimento. Depois dessa etapa, a maioria dos bebês cresce rapidamente.

Os bebês que nascem de parto normal às vezes ficam com a cabeça um pouco menos arredondada, mas essa aparência logo volta ao normal. Eles também podem apresentar manchas no couro cabeludo ou inchaço nas pálpebras, decorrentes do parto, mas isso tudo tende a desaparecer após as primeiras duas semanas de vida.

Outra ocorrência muito comum é a acne. Os pequenos pontos costumam aparecer na face entre a quarta e a quinta semana de vida. Eles surgem devido à estimulação das glândulas sebáceas da pele pelos hormônios que passaram pela placenta durante a gravidez.
A maior parte das atividades que o bebê fará nas primeiras semanas de vida são puramente reflexos.
A pele do recém-nascido também pode parecer manchada em alguns momentos, com coloração variando de rosada até meio azulada. As mãos e pés, particularmente, podem ficar frios e mais azulados do que as demais partes do corpo. Por isso, é importante vesti-lo apropriadamente: quentinho quando está frio e com roupas mais leves no calor.

Reflexos
A maior parte das atividades que o bebê fará nas primeiras semanas de vida são puramente reflexos. Por exemplo, quando você põe o seu dedo na boca do bebê, ele não "pensa" no que fazer, mas começa a chupá-lo por puro reflexo. O bebê já nasce com estas "respostas automáticas". Algumas delas o acompanham por alguns meses, outras somem em algumas semanas. Embora você possa pensar que o seu bebê é completamente indefeso, ele, na realidade, tem vários reflexos de defesa própria.

Estados de consciência
Existem seis estados de consciência por meio dos quais o bebê passa várias vezes ao longo do dia. Dois deles são durante o sono. Os demais acontecem enquanto está acordado.
O estado um é o sono profundo, quando o bebê descansa quieto e sem se mover. Se você agitar um chocalho em seu ouvido ele talvez se mexa um pouco, mas não muito. Já durante um sono mais leve, no estado dois, o mesmo chocalho deverá ser suficiente para acordá-lo. Durante este sono mais leve você também poderá observar rápidos movimentos dos olhos sob as pálpebras fechadas. O bebê alternará estes dois estados do sono, experimentando ambos ciclicamente até um determinado momento.

Quando o bebê acorda ou começa a dormir, ele passa para o estado três, de sonolência. Os olhos começam a girar sob as pálpebras semicerradas, ele pode esticar braços e pernas para se espreguiçar e também bocejar. Quando despertar completamente, ele passa para um dos três estados restantes.

No estado quatro ele estará desperto, feliz e alerta, mas relativamente preguiçoso. No estado cinco ele estará alerta, feliz e muito ativo. Já no estado seis, ele poderá chorar e se debater.

Conforme o sistema nervoso do bebê vai se desenvolvendo, ele demonstrará certos padrões de comportamento, como chorar, dormir, comer e brincar, de tal forma que você saberá como ele costuma se comportar ao longo do dia. Ele ainda necessitará se alimentar a cada três ou quatro horas, mas, ao término do primeiro mês, ele ficará acordado por períodos mais longos durante o dia e permanecerá mais atento nestes períodos.
Cerca de um quinto dos bebês desenvolvem cólicas.
Cólicas
O seu bebê costuma ter certos períodos do dia em que fica extremamente irritado e chorão? Se sim, saiba que isso é extremamente comum, principalmente entre 18 e 24h. Geralmente, os períodos de cólicas mais intensas duram cerca de três horas por dia durante umas seis semanas e depois diminuem para cerca de uma ou duas horas por dia por três meses.

Se o choro não parar, mas, pelo contrário, se intensificar e persistir através do dia ou da noite, ele pode ser consequência de uma cólica. Cerca de um quinto dos bebês desenvolvem cólicas. Algumas vezes, em bebês alimentados com leite materno, as cólicas são sinais da sensibilidade do bebê ao tipo de alimento ingerido pela mãe.

Movimentos
Nas duas primeiras semanas de vida, o bebê faz movimentos "aos trancos". É normal o queixo e as mãozinhas tremerem. Ao final do primeiro mês, quando o sistema nervoso se torna mais maduro e o controle sobre os músculos aumenta, os tremores ficam menos intensos e o bebê passa a fazer movimentos com os braços e pernas como se estivesse andando de bicicleta.
Os músculos do pescoço também se desenvolvem rapidamente, fazendo com que tenha maior controle sobre os movimentos da cabeça. Contudo, ele ainda não será capaz de manter a cabeça firmemente antes dos três meses. Os movimentos dos dedos das mãos são ainda limitados e o bebê permanecerá com as mãozinhas fechadas quase o tempo todo.

Visão
A visão do bebê muda bastante durante o primeiro mês. Ele gosta de olhar objetos posicionados entre 20 e 40 centímetros de distância dos seus olhos, mas ao término do primeiro mês ele será capaz de focalizar objetos a 90 centímetros. Ao mesmo tempo, ele aprenderá a seguir objetos em movimento. Ele se sentirá muito atraído por desenhos contrastantes, como figuras em preto e branco de listras, desenhos de xadrez e simples desenhos de rostos, sem muitos detalhes

Audição

Durante o primeiro mês, o bebê presta muita atenção a vozes humanas, especialmente as que falam num tom suave e em "linguagem de bebê". Ele é sensível a diferentes níveis de ruído e não gosta de lugares barulhentos. Nesta idade, além de já ouvir bem, ele pode até se lembrar de sons que ouvia ainda durante a gravidez, como músicas suaves que a mãe escutava. Procure não expor o bebê a sons muito altos. Fale delicadamente com ele e, se for escutar música perto dele, prefira as de melodia mais suave.
Chupetas
Ao contrário do que muita gente diz, chupetas não causam nenhum problema médico ou psicológico. Se o bebê sentir necessidade de sugar algo além das mamadas, a chupeta irá satisfazê-lo. Mas nunca substitua ou atrase uma mamada oferecendo a chupeta no lugar. Dê a chupeta depois ou entre as mamadas, quando você tiver certeza de que o bebê não tem fome.

Lembre-se de que a chupeta deve ser usada em benefício do bebê e não para conveniência dos pais. Deixe o bebê decidir se quer usá-la ou não. Até o bebê completar seis meses, as chupetas devem ser lavadas e esterilizadas frequentemente, para não expor a criança, que ainda tem o sistema imunológico imaturo, a riscos desnecessários de contrair infecçoes. Depois disso, o risco de contrair infecções através da chupeta é mínimo, então basta lavar com sabão e enxaguar com água potável.

Por fim, nunca prenda a chupeta com uma fita ou cordão ao redor do pescoço do bebê. Isso pode dificultar a respiração ou sufocá-lo.

Na hora de dormir
Algumas mães têm medo de colocar o bebê de barriga para cima ao dormir, pois temem que ele possa regurgitar ou vomitar durante o sono. Entretanto, não há nenhuma evidência de que colocar o bebê de barriga para cima possa fazer com que ele venha a se sufocar. Ao contrário, o bebê de barriga para cima ou de lado está nas posições mais seguras durante o sono. Ao colocar o bebê para tirar uma soneca durante o dia ou para dormir de noite, posicione-o de barriga para cima ou de lado, com o braço inferior perpendicular - e não paralelo - ao corpo, para evitar que o bebê role e acabe ficando de bruços.

domingo, 7 de junho de 2015

7 primeiros dias do bebé

andreia vieira

7 coisas que deve saber sobre os 7 primeiros dias do bebé


Mãe com bébe ao colo

Parabéns, o seu bebê nasceu . E agora? É uma verdadeira satisfação quando um bebé nasce, enchendo a sua família de grande alegria. Os primeiros dias de um recém-nascido são sempre de grande adaptação e de descoberta dos seus pais. A mãe também está em fase de adaptação e recuperação, em que o corpo se tenta recuperar e habituar à nova vida. Logo que o bebé está no mundo, está na hora de receber carinho e amor e de ser cuidado pelos pais. Ficam aqui algumas ideias para ajudar na primeira semana do bebê.

Existem diversas formas de colocar um bebé a arrotar

Os bebés necessitam de arrotar depois de comerem e, por vezes, pode parecer que o bebé demora tanto tempo a arrotar como a mamar. Cada mãe tem uma posição favorita para colocar o seu bebé a arrotar. Quando o bebé mama da mãe ou do biberão, ele ingere ar, deixando o seu estômago desconfortavelmente com excesso de ar. O arroto alivia a dor e deixa o bebé mais bem-disposto. Mas os bebés são todos diferentes e cada um tem a sua posição favorita para arrotar. Estas são algumas:
  • Sente o bebé no braço e segure-o contra o seu peito. O queixo do bebé deve descansar no seu ombro, enquanto a outra mão segura as costas do bebé, e dá suaves pancadinhas.
  • Segure o bebé no seu colo ou sobre o seu joelho. Suporte a cabeça com uma mão colocando o queixo do bebé na palma da sua mão, pousando o tórax na parte de dentro do seu pulso, mantendo sempre a cabeça numa posição mais elevada. Use a outra mão para dar suaves pancadinhas nas costas do bebé.
  • Deite o bebé no seu colo com a barriga para baixo. Segure na cabeça do bebé, e certifique-se que está mais elevada do que o peito, gentilmente dê pancadinhas nas costas do bebé.

Muita conversa sobre cocó

Os primeiros dias são sempre muito cheios de conversa sobre cocô do bebê. De que cor é, qual a consistência, quantas vezes deve ser...  O cocó do bebé nesta altura é normalmente esverdeado ou amarelado, sendo mole, tipo mostarda; acontecendo muitas das vezes depois do bebé comer.

Os bebés são confusos

E confundem muito. Muitas vezes os bebés ficam confusos, passando grande parte dos seus dias a dormir e à noite acordados. É preciso tempo para o bebé distinguir o dia da noite, e isso certamente não vai acontecer na primeira semana de vida.

Embrulhar o bebé pode ser a solução

O bebé está habituado a estar quentinho e sem grandes movimentos – assim é a vida no útero. O embrulhar do seu bebé, sem lhe permitir movimentos involuntários, fará com que ele volte a sentir-se mais seguro e confortável. Aprenda a técnica de embrulhar o bebé ou opte por um woombie , pois fará o trabalho por si.

O bebé pode compreender…

. . . mas não sabe o que está a fazer! Mesmo quando o bebé aperta o dedo com a sua pequenina mão, é tão giro, mas é apenas um reflexo involuntário, mas muito útil para o proteger do perigo. Cada bebé é diferente à sua maneira, mas existem alguns reflexos involuntários comuns a todos. Todos estes reflexos são normalmente testados pelo pediatra, mas muitos não requerem um médico para os ver.
Existe o reflexo de caminhar que significa que quando se pega no bebé ao alto e os seus pés tocam numa superfície, ele pode parecer que caminha; também nasce com o reflexo de mamar, pois nasce a procurar o mamilo para se alimentar, virando-se muitas vezes com a boca aberta. Outro reflexo engraçado do bebé é quando a cabeça deste está virada para um lado o braço desse lado estica, enquanto o outro braço se dobra, quase como se estivesse a pegar numa espada. O bebé também nasce com o reflexo da sucção, chuchando em qualquer coisa, isto porque sempre que o céu-da-boca de um bebé é tocado, ele chucha automaticamente. O reflexo plantar também é muito engraçado, porque logo que a sola do pé do bebé é tocada, o dedo grande dobra para a parte de cima do pé, e os outros dedinhos para a parte de baixo.
Os bebés embrulhados dormem melhor dos que os deixados ao ar livre porque quando o bebé não tem os movimentos do corpo contidos, ele sente uma sensação de cair devido ao movimento involuntário e quando ouve um som alto também acontece o mesmo; isto porque o bebé em resposta ao som atira a sua cabeça para trás, estende os braços e pernas, chora, e puxa os braços e pernas para dentro; o próprio choro do bebé pode provocar-lhe este reflexo do medo. Este reflexo do medo dura cerca de 5 a 6 meses.

O bebé pode perder peso

Por muito que se fale da quantidade de peso que um bebé pode ganhar, muitos bebés perdem 3 a 10% do seu peso nos primeiros dias depois do parto. O médico deve estar atento nas próximas 2 a 3 semanas para ver se o bebé volta a recuperar esse peso.

Amamentar requer paciência

Os primeiros dias de alimentação podem ser difíceis, porque o que a mãe produz nos primeiros dias é o colostro, e pode demorar entre 3 a 4 dias, ou mais, para o leite começar a ser o alimento do bebé. Para algumas mulheres o colostro pode ser espesso e amarelado, para outras fino e aguado. O colostro contém muitas propriedades protetoras, incluindo substâncias antibacterianas e substâncias que aumentam o sistema imunitário do bebé, e que não se encontram na fórmula. A descida do colostro é muito lenta, o que permite ao bebé aprender a coordenar a sucção, o respirar e o engolir. Para uma mãe que fez cesariana, o leite pode demorar mais tempo a aparecer.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

É possível escolher o sexo do bebê naturalmente?

É possível escolher o sexo do bebê naturalmente?

Por Renata Losso

Médicos e especialistas explicam quais são as variáveis envolvidas para determinar o sexo na hora da concepção

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Menino ou menina: segundo médicos, é possível acertar na "encomenda"
Antes de engravidar, os casais costumam dizer que o sexo do bebê não importa e ele será amado de qualquer jeito. Mas, no fundo, provavelmente existe uma vontade de encher o quarto de roupinhas cor-de-rosa ou ter um companheiro para torcer pelo mesmo time. A escolha do sexo por meios científicos é proibida, a não ser que aconteça para prevenir doenças relacionadas ao cromossomo X ou Y. Mas segundo o ginecologista e obstetra José Bento de Souza, existem algumas técnicas naturais.


Especialista em reprodução humana e autor de “Engravidar: Sim, É Possível” (Editora Alaúde), José Bento explica que o espermatozoide masculino é “mais leve” e o feminino, mais “gordinho”.

Consequentemente, “eles” correm mais que “elas”. No entanto, o feminino é mais resistente, e sobrevive por mais tempo no útero da futura mãe. “Assim, há mais chances de nascer uma menina se a relação sexual acontecer dois dias antes da ovulação. Se acontecer no dia da ovulação, as chances pendem para um menino”, diz.

Ambiente feminino

De acordo com a bioquímica Carolina Ynterian, especialista em biologia molecular, o primeiro a levantar esta relação foi o médico e pesquisador norte-americano Landrum Shettles, autor do livro “Como Escolher o Sexo de seu Bebê” (Editora Larousse). O especialista concluiu, baseado nas características dos espermatozoides de cromossomo Y (menino) e X (menina), que a premissa tem aproximadamente 75% de chances de dar certo. Para Carolina, os outros 25% serão determinados pelo ambiente em que a fertilização ocorre: dentro da mulher.

“O ambiente pode ser mais ácido ou mais básico em níveis de pH, dando mais oportunidade para um ou outro sexo”, explica. Se o ambiente for mais ácido, os menos resistentes – ou seja, os meninos – morrerão com mais facilidade. Se for menos ácido, eles têm mais chances de vencer a corrida.
Além disso, cada homem pode ter mais espermatozoides de cromossomo Y do que X, ou vice-versa, o que pode diminuir as chances da “encomenda” dar certo.

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Para a técnica funcionar, a mulher precisa saber o dia exato da ovulação
Será que funciona mesmo?


Para esta técnica natural ter mais chances de funcionar, uma coisa é essencial: saber o dia exato da ovulação. De acordo com o ginecologista e obstetra Newton Busso, da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), isso torna quase impossível a manipulação das chances de ter menino ou menina. “Existem conceitos difíceis de serem colocados em prática, já que o momento da ovulação é, na maior parte das vezes, imprevisível”, diz. “Ela ocorre com uma margem de um ou dois dias para a frente e para trás, é o suficiente para o método não funcionar”, completa.

O ginecologista e obstetra Eduardo Sérgio Borges da Fonseca, presidente da Comissão de Medicina Fetal da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), diz existirem poucas evidências científicas capazes de comprovar o método. “A mulher sabe precisar o período fértil dela. Mas, com uma variação, fica impossível determinar o sexo naturalmente”, diz.

Para Carolina Ynterian, no entanto, se a mulher conhecer bem o próprio corpo e for metódica no que diz respeito às tentativas de gravidez, as chances podem sim aumentar para o lado de conceber um menino ou uma menina. Basta seguir algumas dicas.

O que pode ajudar para a escolha?

Tirar a temperatura basal do corpo logo ao abrir os olhos pela manhã, por exemplo, pode colaborar. “No dia exato da ovulação, a temperatura do corpo aumenta de 0,5 a um grau”, diz. Assim, se a mulher usar um termômetro todo dia de manhã ao despertar, antes mesmo de sair da cama, pode ser capaz de determinar o dia da ovulação. É preciso ter uma referência dos três meses anteriores, no mínimo. “Ter muito autoconhecimento é fundamental”.

A mulher também pode reconhecer a ovulação por uma leve cólica. “Não é a mesma cólica da menstruação, é um pequeno incômodo que acontece todo mês. Se ela souber se observar, poderá dizer o dia correto da ovulação”, diz a bioquímica.

Para José Bento de Souza, a forma mais precisa de saber mais sobre o momento certo da ovulação é acompanhar o ciclo por ultrassom, com o médico.

No dia da relação sexual, é possível também alterar o pH da região com uma ducha vaginal usando uma colher de vinagre ou uma colher de bicarbonato para um litro de água, de acordo com a intenção. “O vinagre deixa o ambiente mais ácido e facilita para os espermatozoides femininos. O bicarbonato faz o oposto”.



O especialista dá outras dicas para aumentar a possibilidade de acertar na “encomenda”. Segundo ele, se o pênis ficar encostado no colo do útero na hora da relação sexual, as chances de ser menino aumentam. Se não ficar tão perto, as meninas ganham mais chances.

Outro fator de influência é o orgasmo. “Quando a mulher tem um orgasmo, libera uma secreção alcalina que facilita a entrada dos espermatozoides masculinos”. Portanto, se ela tiver o orgasmo antes da ejaculação masculina, os meninos ganham maiores possibilidades. Se o orgasmo feminino ocorrer depois, os espermatozoides femininos saem na frente.

Margem de erro

Segundo Carolina, os testes de fertilidade vendidos em farmácia ajudam a medir os níveis de LH (hormônio que sinaliza o período de ovulação) e determinar se a mulher está ou não ovulando. Para José Bento, eles podem ajudar, mas não com tanta precisão quanto um ultrassom.

Mesmo acertando todas as variáveis do método natural, ainda há 25% de margem de erro. Por isso, o importante mesmo é querer um filho – independentemente do sexo.